Botinha velha customizada com medalhas

Essa botinha é super velhinha, mas eu gosto muito dela por que é muito confortável. Ela é de camurça, mas tá bem conservada apesar de já ser bem antiguinha. Mas eu queria dar um charme a essa minha parceira velha de guerra, eis que veio a ideia de colocar medalhinhas, já que esses acessórios estão na moda. Eu não queria uma grande transformação, gosto dela basiquinha assim, por que dá para ser usada em ocasiões diferentes. Mas vamos combinar que mesmo um toquezinho de nada, como acrescentar apenas algumas medalhinhas, já deu um charme e tanto na minha parceira antiguinha, né?
Botinha customizada
Bota customizada
  • Cola para tecido
  • Pincel
  • Aplique
  • Linha e agulha
  • Medalhas
  • Argolas
  • Tesoura

Passo 1 ao 2: Dobrei a bota e passei cola de pano.

Transformando bota antiga
Passo 3 ao 4: Esperei a cola secar e coloquei o aplique, depois costurei, porque apesar de a cola ser de pano, no vidro diz que não é resistente a água.

Bota customizada
Passo 5 ao 6: Coloquei as argolas nas medalhas e com a ajuda do alicate prendi as medalhas nos elos do aplique.
Colocando medalhas em botinha velha
Passo 7 : E por fim, cortei os elos que não utilizei:

Bota customizada
O que acharam? Eu amei a transformação, foi rápida e não gastei quase nada.

Blogueiras rebatem críticas após declarações polêmicas do editor de moda do "Lê Figaro".

Depois da repercussão da entrevista do editor de moda do jornal francês Le Figaro, Godfrey Deeny, que afirmou queblogueiros não têm muita cultura de moda, é a vez de ouvir o outro lado.


A relevância dos blogs e dos blogueiros para o mercado de moda atual é inegável. Mas volta e meia eles são alvo de críticas. Veja o que Godfrey Deeny disse sobre o fenômeno:
As coisas mudaram muito com a web. Existem duas contradições no jornalismo. Acho que no jornalismo político isso expôs muita verdade. E do outro lado, na moda, por exemplo, os blogueiros viraram uma espécie de fanzine, uma espécie de representantes das grandes marcas. Eles ganham as bolsas, as viagens, mas jamais criticam. No fim, eles não têm muita cultura de moda. Você não pode conversar com essas pessoas [sobre moda]. Eu posso escrever a necrologia do estilista enquanto ele ainda está vivo. Nunca vi um blogueiro que tenha feito isso, que tenha verdadeiramente uma cultura de moda. Vejo eles como que ajudando o poder, não sendo um espelho do que eles realmente acham. Eles têm o poder de influenciar o mercado, mas não a criatividade. Se você for a um desfile importante, 30 lugares são para jornalistas e tem um ou dois blogueiros na primeira fila. Felizmente, porque nós somos as pessoas sérias. Talvez um dia a gente vá ver um verdadeiro crítico de moda que saia do mundo do blog, mas ainda não existe.
Veja o que dizem Camila Coutinho, do blog Garotas Estúpidas; Mariah Bernardes, do Blog da Mariah; Chris Francini, do Look do Dia; e Lia Camargo, do Just Lia, e Cris GuerraHoje Vou Assim, além da fundadora e CEO da plataforma de blogs F*Hits, Alice Ferraz, que tem o seu próprio blog.

Blogueiras são criticadas pelo editor de moda do Lê Figaro.

O que você acha da afirmação “blogueiros não têm muita cultura de moda”?
Camila Coutinho:
Acho que é uma afirmação muito radical e não concordo. Nós vivemos uma cultura de moda em que tudo é muito rápido. Por isso, temos mais acesso à cultura de moda do que pessoas mais antigas. Eles têm cultura de moda, mas nós somos muito mais rápidos, somos da cultura digital. Eu acho muito importante ter cultura de moda, mas eu sei o que funciona para o meu veículo, para o meu leitor. Tenho vários livros de moda, mas o meu leitor não quer saber disso. Ele quer ver o que estou usando, que marca é, quem é o estilista. Acho que é mais uma cultura pop de moda. As pessoas mais antigas não sabem coisas sobre o mundo digital que os blogueiros sabem. E acho que todo mundo tem que se atualizar, eles e nós.
Mariah Bernardes:
A opinião de moda de uma blogueira é baseada no seu gosto pessoal. Acredito que o Godfrey está confundindo posições – na moda, jornalistas e blogueiras ocupam lugares diferentes e cada um tem seu espaço.
Chris Francini:
Acho que ele tem razão e não tem razão; depende do blog que ele está lendo. Não pode generalizar. Tem blogs que não têm cultura de moda. Aliás, não só na moda. A pessoa que fala sobre um determinado assunto tem que dominar aquele assunto. É a mesma coisa de criar um blog de cultura e não dominar o assunto. A internet virou esse lugar onde as pessoas dão sua opinião. Tem blogs de moda muitos bons, mas também tem blogs que não sabem nada. Então você desliga aquele blog, você não é obrigado a ler. É como as revistas: você vai na banca e compra a revista com a qual se identifica. Tem blogs bons e blogs ruins, e o mercado vai limpando. As pessoas acham que todos os blogs não tem nada para dizer, mas tem blogs de muito conteúdo.

Lia Camargo:
Generalização nunca dá pra ser levada a sério. Existem blogs críticos de moda que o Godfrey iria adorar descobrir, mas os que fazem mais sucesso entre a grande massa são blogs mais voltados ao consumo. Não tenho nenhuma intenção em fazer a “necrologia” de um estilista pois esse não é o assunto que interessa aos meus leitores e a mim. Mas sou formada em editoração, roteiro e tenho cursos de cultura de moda (por João Braga), maquiagem e até fotografia. Ou seja, ter cultura de moda não tem muito a ver com aquilo que alguém escolhe falar a respeito.
Cris Guerra:
Acho que essa afirmação traz uma discussão muito interessante: o que é cultura de moda? É conviver no meio dos editores e fazedores de moda? É ter estudado moda numa faculdade e ter alguma função na indústria da moda, seja nas confecções e marcas ou na assessoria de imprensa, produção de desfile? Se formos considerar isso, originalmente muitas blogueiras não têm cultura de moda. Mas isso é o mais interessante no trabalho delas e na função que exercem, que é essencialmente diferente da função das revistas e jornais. Blogueiro não é jornalista. Existem jornalistas que têm blogs e até blogueiros que são jornalistas, mas são papéis diferentes. O blogueiro coloca a sua visão pessoal sobre a moda do ponto de vista de quem usa, e não de quem faz. É um aspecto autoral sobre aquele conteúdo. Afinal, a moda é feita para quem? Roupas são produtos que TODO MUNDO precisa usar. E, antes do surgimento dos blogs de moda, a moda era ditada pelos veículos de comunicação: “compre isso”, “must have”, peça da estação etc. Depois, pessoas comuns passaram a disseminar suas visões sobre a moda, e isso aproximou a moda das pessoas para as quais ela é feita. Os jornalistas de moda muitas vezes usavam uma linguagem feita para ser entendida apenas entre eles. É claro que depois disso vieram algumas aberrações, ou seja, algumas das próprias blogueiras reproduzindo padrões pasteurizados de formas de vestir. Mas existem blogs e blogs. E, à medida que os blogs foram se apropriando do mundo da moda, porque havia espaço para eles e a moda naturalmente os incorporou, eles foram tendo cada vez mais cultura de moda.
Alice Ferraz:
Eu diria que toda unanimidade é burra, como disse Nelson Rodrigues. Existem blogueiras com cultura de moda e blogueiras sem.

Entre outras coisas, Godfrey Deeny afirma que os blogueiros jamais criticam as marcas em seus blogs. Você concorda? Você já fez críticas em seu blog?
Camila Coutinho:
Já fiz várias críticas no blog, mas tem maneiras e maneiras de criticar. E isso eu aprendi nesses oito anos de blog.
Mariah Bernardes:
Claro que isso não é verdade. Já critiquei várias vezes estilos e tendências que não me agradam. O que acontece é que blogueiras de moda preferem falar sobre o que gostam e não sobre o que não gostam, como é o caso de críticos de moda.
Crhis Francini:
Já fiz críticas no meu blog. Já ganhei itens que não fiz nenhuma menção porque não gostei. Acho que é como o artista que faz uma propaganda, ele é contratado e faz a propaganda. Tem blogueiro contratado, e ele tem que falar dos produtos que gosta. Eu falo bem de produto que eu acredito. Acho que tem mais gente que critica. Mas eu não gosto dessa discussão sobre produto, acho que o blog tem que ir além disso. Tento falar de conteúdo, que a pessoa que lê descubra algo novo, do que fazer propaganda de produto. Às vezes falo de produto, mas prefiro falar sobre conteúdo.
Lia Camargo:
Alguma revista por acaso critica? Não tem a ver com mentira ou rabo preso, a questão é usar o meio para falar sobre coisas agradáveis e não ficar perdendo tempo com encrencas. Já falei de algumas coisas que não gosto, mas não acho que a proposta alegre da maioria dos blogs conhecidos combina com posts denegrindo algo.
Cris Guerra:
Não concordo. Já fiz críticas, sim, embora não seja o meu foco. Procuro sempre falar do que acho bom e não falar do que não me chamou a atenção. O mesmo raciocínio uso para fazer publieditoriais no blog. Perdi as contas de quantas propostas recusamos quando o produto a ser divulgado não tem nada a ver comigo ou não tem o meu aval. Recentemente critiquei o desfile de uma marca durante o SPFW, no meu Instagram, porque de fato achei tudo muito feio. Inclusive fui severamente rebatida por uma pessoa que trabalha para a marca. O que vi na passarela era tão estranho que naturalmente critiquei. Mas não é o meu foco. Não posso falar do “Le Figaro”, mas sei que as revistas brasileiras têm seus conteúdos de moda intimamente relacionados ao investimento de seus anunciantes. E também não as vejo criticando marcas, e sim enaltecendo algumas e as destacando em editoriais. As críticas ficam para outros assuntos.
Alice Ferraz:
Criticam sim, assim como na frase anterior, todo problema aqui está em generalizar.  E o público que lê blogs comenta muito e critica de forma clara e aberta.
Quando você vê um desfile ou uma coleção de que não gosta, você publica em seu blog? Como você lida com algo que não gosta?
Camila Coutinho: 
Se for uma marca que eu gosto, eu falo, e já publiquei esse tipo de crítica várias vezes em meu blog. Mas isso tem que ser feito de uma maneira educada e construtiva. Nas ‘fashion weeks’, por exemplo, eu cubro as marcas que interessam para o meu leitor. Se mesmo assim eu não gostar do desfile, digo que não gostei, porque a gente fala em primeira pessoa, mas sempre com jeito.
Mariah Bernardes:
Eu simplesmente não uso. Meu blog é reflexo do meu universo, do que eu uso, dos lugares que eu frequento e das tendências que aposto. Faz pouco sentido colocar algo no meu look do dia que não gosto, entende?
Chris Francini:
Eu não critico em questão pejorativa, não vou ser assim. Prefiro falar sobre o que deu certo. Se a pessoa se identifica com a marca, isso não acontece, ela vai gostar de algo. Eu falo das coisas que ela fez de bacana em vez de falar das coisas ruins. [Mas se você for num desfile e gostar de tudo, mas perceber que o acabamento é ruim, você não vai falar que o acabamento é ruim?] Isso! Acho que os críticos de moda, não só os blogueiros, não devem ficar falando mal daquele desfile, porque sempre tem coisas boas, o estilista passou seis meses fazendo aquela coleção. Ninguém hoje faz isso; revista também não.

Lia Camargo:
Se o assunto tem a ver com o blog, sim. Já falei mal diversas vezes de algumas peças da Melissa, que é uma marca que eu adoro e minhas leitoras também. Geralmente aposto no bom humor pra trazer leveza à crítica negativa e me sinto mais à vontade falando mal de algo que sou fã. Parece contradição, mas como disse antes, não acho que vale a pena perder tempo falando de coisas que não gosto. Destrinchar um desfile horroroso de uma marca com a qual eu não tenho sinergia, apenas por fazer isso? Não faz sentido pra um blog que não seja especializado em desfiles.

Cris Guerra:
Como eu disse na resposta anterior, prefiro publicar o que gosto a falar do que não gosto. Mas eventualmente critico uma ou outra tendência que chama a minha atenção de forma negativa. Acho que sou bem sincera e sou uma das maiores críticas dessa moda baseada em tendência, esse jeito “maria-vai-com-as-outras” de vestir.

Alice Ferraz:
Meu blog fala do meu gosto pessoal, mas também do que é tendência e do que é visto nas passarelas e nas lojas. Posso não gostar de algo para usar e mesmo assim achar lindo. Te dou um exemplo recente, as calças com barras mais curtas que mostram os tornozelos, infelizmente não é uma moda que fica bem no meu corpo, mas acho lindo e sei que a tendência tem tudo para atrair mulheres brasileiras.

Godfrey também afirma que “os blogueiros têm o poder de influenciar o mercado, mas não a criatividade”. Você concorda?

Camila Coutinho:
Os blogs movimentam o mercado porque o consumidor quer isso, quer a opinião pessoal. E as blogueiras têm que se reinventar constantemente. Todo ano, faço um brainstorm para reinventar o blog. Analiso o blog e me analiso, porque são duas coisas separadas. Como tudo é muito rápido, precisa de muita criatividade sim. Neste ano, passei a ter programetes no YouTube e vamos sempre inventando coisas novas. Isso é diferente de quem trabalha com site, revista e jornal. Os blogs não precisam de grandes investimentos, como esses veículos; precisa do Wi-Fi e do computador e você pode ter um blog, mas precisa de muita criatividade. Por isso que eles influenciam o mercado. Mas acho que eles também influenciam a criatividade na moda. A Moschino e a Kenzo, por exemplo, têm uma estratégia de pensar a marca para o digital e para o street style, para os blogueiros. A Moschino, enquanto acontecia o desfile, as peças já estavam à venda na Colette, e isso tem muito a ver com as blogueiras de moda, que impõem essa velocidade. É uma estratégia pensada para gerar desejo instantâneo e a pessoa sair dali e ir à loja comprar. Com o excesso de informação, as pessoas querem cada vez comprar mais rápido; elas não aguentam esperar. As minicoleções, por exemplo, também têm a ver com isso. Em vez de duas coleções por ano, cada vez mais as marcas investem em coleções mais comerciais, de entressafra, por causa dessa velocidade.

Mariah Bernardes:
Discordo completamente. A nossa criatividade se mostra na maneira como produzimos nossos looks, isso é um trabalho de styling. Acho um pré-julgamento desnecessário, pois existem blogueiras criativas e também as não criativas, assim como existem os jornalista criativos e os não-criativos. Não sou a favor das unanimidades.
Crhis Francini:
Depende do blogueiro. O Godfrey precisa abrir o horizonte de blogs dele. Tem blogueiros que fazem combinações muito diferentes. A moda hoje em dia é muito da rua, e os blogueiros são da rua. Acho que ele está lendo um mundo muito pequeno de blogueiros. O Sartorialist, que é um blog de street style, influencia muito a moda. Tem blogueiros que falam de conteúdo muito bom, uma visão diferente da mesma coisa. Blogueiros que conhecem marcas novas e isso movimenta o mercado.
Lia Camargo:
As blogueiras de estilo revolucionaram a moda, aceleraram as tendências e mostraram que é possível para todos consumir MODA e não apenas roupas. Hoje as pessoas se interessam mais por estilo pessoal e a indústria ficou aquecida. Criatividade pra todos, blogueiro, consumidor/leitor e marcas…

Cris Guerra: 
Discordo. Acho que o movimento dos blogs fez uma verdadeira revolução no mercado de moda e isso inclui a criação. Sei de marcas que se inspiram ou se inspiraram no meu blog, o “Hoje Vou Assim”, inclusive já tive muitas notícias de looks meus sendo usados como referências para figurinos de novelas e na criação de novas coleções. Além disso, a maioria dos portais e revistas se abriu para os blogs, ao entenderem que precisavam aprender com eles – a velha tática do “se você não pode derrotá-los, junte-se a eles”. Afirmar isso é desconsiderar a relevância do movimento dos blogs no mercado – literalmente não enxergar a realidade. Acho que os blogs podem e devem ser criticados, aperfeiçoados, questionados, assim como todos os veículos de comunicação. Mas desconsiderá-los não é uma saída.

Alice Ferraz:
Hoje os blogs são influenciadores poderosos e, com esse poder, criam tendências sim, não concordo com Godfrey e, como CEO do F*Hits, onde temos milhões de acessos, tenho exemplos de movimentos criados e liderados por blogs. Está acontecendo, não tem como negar.

Ultimamente as blogueiras de moda estão sendo alvo de muitos “falatórios” nas redes sociais. E você, o que pensa á respeito desse assunto?


O que você dos blogs de moda?

São fúteis e sem cultura;
Influenciam positivamente a vida de muitas mulheres;
Querendo ou não, eles que ajudam os estilistas e as lojas a venderem os seus produtos;
Blogueiras de moda são uma coisa e críticos de moda outra coisa.Cada um tem o seu papel dentro moda.

Blusa azul + calça destroyed

Oi gente,
Gostaria de colocar meus looks no blog com mais frequência, mas infelizmente o meu fotografo (marido) não tem muito tempo. Mesmo assim, sempre que saio de casa tento fotografar o look que usei para postar aqui. E essa semana eu sai com essa blusa azul, assim que a vi na loja fiquei apaixonada, primeiro pela cor, porque adoro esse tom de azul, depois o tecido dela. É uma pena que ela desfia muito fácil, alguns acessórios não podem passar nem perto dela. Roupas com tecidos assim devem ser guardadas com o maior cuidado. Usei também uma calça destroyed. Mas o destaque ficou mesmo com os acessórios, olha esse brinco, para quem assim como eu curte brincos grandes, é lindo não é? A pulseira no mesmo tom do brinco, preto e branco, eu também amei. 
Gostaram do look de hoje? Não deixem de curtir?

Ronaldo Fraga detona vestido usado por Gisele Bundchen na final da Copa Do Mundo.

Ronaldo Fraga detonou o vestido escolhido por Gisele Bündchen na final da Copa do Mundo. No Instagram, o estilista brasileiro postou uma foto da modelo com a peça e escreveu:

O pior é que o Brasil inteiro vai copiar o lixo desse vestido“…

Alguns seguidores de Fraga concordaram com ele, disseram que o vestido é ‘sem graça’ e ‘brega’.

Estilista Ronaldo Fraga detona vestido da Gisele Bundchen.

Gisele optou por um look da grife Louis Vuitton, mesma grife que assina o box que guarda a taça de campeão da Copa. O vestido azul tem detalhes bordados e fechou o desfile da coleção Resort 2015 by Nicolas Ghesquière, diretor criativo da Louis Vuitton segundo a revista Vogue.

Gisele Bundchen.
O estilista já apagou a publicação da sua página. Gente, qual a necessidade disso? Ele queria o quê? Um vestido de gala ? Manda um “beijinho no ombro” para ele Gisele

O mesmo sapato, vários saltos.

http://www.tanyaheath.com/

Por quê usar saltos altíssimos e desconfortáveis apenas para ser objeto de desejo dentro da sociedade?

Uma ideia genial que nós mulheres agradecemos, “sapato que o salto pode ser trocado“. Mas como isso é possível? Sim, isso é possível. A canadense Tanya Heath, 41 anos,  criou o primeiro sapato com os saltos modificáveis, o mesmo sapato pode se transformar de um salto alto  para um salto baixo em um minuto. 

Foram três anos de estudos de engenharia para chegar no encaixe ideal entre saltos e bases de sapatos. Ela largou o seu emprego no mercado financeiro para investir nesse projeto, e conta que: existem mais de cem patentes similares, mas nenhuma deu certo antes da minha.

Sapato que pode trocar de salto.
Inconformada com a exigência do salto alto no ambiente de trabalho, ela resolveu desenvolver um produto que combinasse glamour e conforto, sem comprometer o figurino corporativo.

Vendi meu apartamento em Paris para viabilizar as pesquisas e a criação da Concept Footwear Solutions, porque acredito no conceito de conforto com elegância, diz.

A mulher não precisa sofrer para chegar ao fim do dia impecável. Pode usar o salto baixo numa reunião e trocá-lo para a versão mais alta (9,5 cm) à noite.

Três anos de pesquisa, 14 engenheiros, um investimento de € 400 mil e a venda de seu apartamento em Paris resultaram no sapato de salto adaptável e na fundação da Concept Footwear.
Os modelos custam entre 260 euros e 550 euros e comprando um dos modelos a pessoa irá receber 3 tipos de saltos: um de 4 cm, um de 9 cm e um salto stiletto, mas está achando que terminou? Se o cliente estiver insatisfeito e ainda quiser adquirir mais modelinhos de saltos, eles são vendidos individualmente pelo preço que varia de 15 à 60 euros. Achei a ideia maravilhosa, a gente economiza dinheiro, espaço, e é muito prático. E mais, todos os saltos levam nomes masculinos em homenagem aos homens que fazem parte da história de Tanya ou de suas funcionárias, como, por exemplo, Christophe, Denis, Pierre ou François. 


Criei este sapato para que as mulheres tivessem um sapato que refletisse suas múltiplas facetas: inteligente, pragmática, bonita, sexy e tudo isso ao mesmo tempo,  disse Tanya Heath
Para acionar o mecanismo de troca de salto basta pressionar um pequeno botão, encaixar o salto até ouvir um clique e pronto. Independente de quantas trocas a consumidora fizer, a estabilidade do sapato continua a mesma.

Vários saltos no mesmo sapato
O mesmo sapato vários saltos.

Bar à Talons
22, rue du Dragon
75006 Paris
+33 (0)9 83 80 43 27
Du Lundi au Vendredi : 10h – 19h
Le Samedi : 11h – 19h

Fonte: http://www.cristinamello.com.br/?p=26642

E aí, gostaram ? A ideia ainda não chegou no Brasil, mas com certeza assim que chegar quero um, ou uns.


Primeira top model com vitiligo da história

Winnie Harlow
Chantelle BrownYoung, conhecida no mundo da moda como Winnie Harlow, é uma modelo canadense de 19 anos. E o que a diferencia de todas as outras modelos? Com certeza a resposta não está apenas na “pele”: está na atitude incrível  de Winnie quando o assunto é preconceito e autoaceitação.
Aos quatro anos de idade, a modelo foi diagnosticada com vitiligo, uma doença que provoca a morte das células responsáveis pela pigmentação da pele. A partir daí, a luta diária contra o bullying na vida de Winnie começou. “À medida que fui crescendo foi ficando mais complicado. Quanto mais velhas são as crianças, mais cruéis se tornam. Sofri muito quando me chamavam de zebra e vaca”, comentou em uma entrevista.
Trabalhar com moda sempre foi o sonho de Winnie, porém, por causa de sua doença, muitas pessoas disseram para que ela abandonasse a ideia. A garota não desistiu e, contrariando a todos, se inscreveu em um reality show de modelos.
Hoje Winnie é a candidata mais popular e querida da nova temporada do programa “America’s Next Top Model” e se define como a “modelo porta-voz do vitiligo”. Hoje em dia, a modelo é chamada para participar de diversas campanhas publicitárias, sua pele que antes era motivo de “zombaria” entre os colegas de escola é o que a torna ainda mais única e bela!
As pessoas precisam entender que não existe nada de diferente em relação a nós [pessoas com vitiligo]. Tem gente que têm a pele negra e tem gente que tem a pele branca. Eu simplesmente tenho as duas, comenta entre risos.

Para quem não conhece ou nunca pesquisou sobre o assunto, a modelo ensina: Vitiligo é uma condição da pele. Muito conhecida como ‘a doença que o Michael Jackson tinha’, basicamente, é isso: meu sistema imunológico ‘se combate’, e isso não me machuca. 0,5% da população mundial tem isso. Winnie foi até convidada a voltar a sua antiga escola para palestrar sobre preconceito e superação.
Em seu instagram (@winnieharlow) Chantelle divulga imagens de sua infância, que ele descreve ter sido muito difícil, devido aos apelidos maldosos. Porém ela diz: Quem já desejou visitar seu eu mais jovem e dizer ‘não se preocupe fofa, as coisas irão melhorar’.
Em suas redes sociais, a top ainda diz :Eu poderia tirar toda a pele marrom e ser apenas branca. Mas eu não posso tirar toda a pele branca e ser apenas morena.. Por essas e outras é que a top é considerada uma porta voz das pessoas que possuem a mesma doença que ela. Ela considera que Deus a fez original e que esse é o jeito que ela deve ser.
Top Model com Vitiligo.

Fonte: http://todateen.uol.com.br/souassimtt/historia-winnie-harlow-modelo-vitiligo-inspiracao-mundo-moda/

Uma história motivadora. Winnie superou essa doença, acreditou nos seus sonhos, quebrou o pre-conceito e as as regras impostas pelo mundo da moda, e se tornou a primeira modelo com essa doença. Um exemplo de determinação, aceitação e motivação a ser seguida.